Um conteúdo que eu consumo muito na Internet hoje em dia seria o Kpop, música pop da cultura sul coreana. Este gênero musical surgiu no final dos anos 90 como uma tentativa do governo sul-coreano se estabilizar de uma crise econômica em que eles estavam vivendo na época o que eu julgo se encaixar muito bem na Teoria CrÃtica da Escola de Frankfurt, a qual está baseada em uma abordagem materialista, ainda mais quando se foca no conceito de Industria Cultural, que, assim como Adorno e Horkheimer, é gerenciada de acordo dos interesses de quem a possui.
Dentro do Kpop existem formulas prontas onde os grupos sempre são feitos ou inteiramente por meninos em sua grande maioria jovens e que sempre abordam o conceito de badboy ou inteiramente por meninas jovens extremamente magras e dentro do padrão de beleza, (o que entra na domesticação do estilo, onde qualquer menina fora desse padrão de Ãdolo de Kpop já é vista como feia na Coreia) essas meninas geralmente abordam dois estilos em suas músicas: ou extremamente fofo ou extremamente sexy, o qual é muito mal visto pela cultura coreana.
Para que um artista possa ter seu debut muitas vezes ele compete em programas de televisão conta mais de cem outros artistas para que apenas onze deles possam participar do grupo formado no programa. Isso não só gera audiência, como o lucro também vem das performances realizadas pelo grupo após o fim do programa. Até mesmo aqueles que já debutaram não escapam da disputa por vendas, também tendo programas onde grupos competem entre si para o vencedor ter o direito de lançar sua música e os outros terem que esperar passar o seu lançamento.
Basicamente na indústria do Kpop tantos os girlgroups quanto os boygroups são feitos para gerar lucro para as empresas, que por sua vez faz com que seus artistas trabalhem dia e noite incansavelmente praticando dança e canto, pois para a empresa, quando um grupo não está gerando lucro ele é descartado e posteriormente substituÃdo por outro.