A minha relação com mídias sempre foi muito intimista em todos os quesitos. Por ter nascido nos anos 2000 e ter sido de uma geração “auto suficiente” (onde meus pais saíam para trabalhar e eu, mesmo que inconscientemente, decidia meus próprios fatores educativos) , grande parte da minha formação e influência foi baseada na TV e na Internet.
Em especial com plataformas como o YouTube, comportamentos que eu tomava como sendo parte de uma personalidade própria eram na realidade, reproduções do que eu assistia, alter egos formados pela necessidade de se encaixar, de parecer mais inteligente, de ser interessante ou de ser engraçado. Muitas vezes por isso, deixando de lado o meu próprio invencionismo e vontades.
Assim, como previa o Behaviorismo, conjunto de aborda
gens científicas consideradas iniciadas por John B. Watson, sobre o comportamento humano, dizendo que este é principalmente definido por estímulos externos e antecedentes; Conjunto este que foi uma das influências para a corrente funcionalista de Laswell, que analisava a sociedade como formada por indivíduos aptos de função em seu total; Eu, enquanto criança, captava estímulos externos na tentativa de se reprimir em sociedade e achar um local, um papel funcional no meio em que vivia, deixando minha própria visão de mim mesmo ser obstruída pelo que eu canonizava interiormente.